Dia de treino no asfalto. O S.Pedro mais uma vez ameaçou com chuva. Mas desta vez foi um gajo porreiro, consegui chegar seco a casa. Hoje apontei para Sul. O objectivo era fazer 3 a 4 horas, se o joelho não me incomodasse. E não incomodou mesmo, de qualquer forma, sinto que inconscientemente ando a jogar à defesa, isto é, para defender o joelho esquerdo, ando a forçar mais a perna direita. É normal nestas situações de lesão. Mas por vezes acontece ficarmos com uma lesão na perna contrária por esta sobrecarga. Adiante.
Com apenas 15 minutos de treino, a bateria do meu MP3 foi-se. Tinha-me esquecido de o carregar! Passados alguns quilómetros a pedalar, cheguei a uma conclusão: ao contrário dos meus velhos tempos de pro, a música agora faz-me falta quando pedalo sozinho. Sem música perdi completamente a "pica", a frequência cardíaca dificilmente passava das 145ppm, mesmo em subida. Pedalar sozinho dá para pensar em muita coisa. Juntei os pontos todos, e concluí que esta dependência da música é culpa do cycling. Eu dou aulas há 3 anos, e foi desde aí que sinto necessidade de pedalar com música.
Sem música, mas com vento de costas lá fui eu a apontar a Sintra, inicialmente não era minha ideia chegar até lá, mas depois pensei: ok, não tenho música, mas se comer um travesseiro e beber um café, a "pica" aparece seguramente. Dito e feito, apontei à Piriquita.
Depois de 60km, um café e um Travesseiro quentinho, faltava a tarefa de pedalar 55km contra o vento para chegar a casa.
Bendito café e Travesseiro! Estava como novo. Foi sempre a bombar até casa, apesar do joelho doer ligeiramente.
Mesmo sem música, acabou por ser um bom treino, e sem chuva :)
Amanhã, é dia de Open-Day no Universal Bodies, e depois duas horinhas soft.
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